Quarta-feira! Chegamos ao meio da nossa lista de riffs que mudaram pra sempre a história da música. E todos eles são dos anos 80. Confira abaixo outros cinco sons que o Radioativo preparou para você. Pode pirar que a gente deixa! Até amanhã.
The Clash – “Should I Stay or Should I Go” (1982)
Sendo até “plagiada” pelos Mamonas Assassinas, “Should I Stay or Should I Go” é até hoje um dos riffs mais reconhecíveis do Rock, quanto mais do Punk. Mesmo se você começar a tocá-lo para alguém que pouco conhece o gênero, é bem provável que essa pessoa pelo menos comece a cantarolar os acordes — sinal do sucesso. Não podemos esquecer da repopularização mais recente, graças ao seriado Stranger Things. Essa vai viver pra sempre!
Joan Jett & the Blackhearts – “I Love Rock’n’Roll” (1982)
Hoje em dia a maioria das pessoas sabe que “I Love Rock’n’Roll” é de autoria de Alan Merrill, com a sua primeira versão sendo gravada pelos Arrows em 1975. Mas a música ganhou nova vida com Joan Jett e sua banda, e muito disso se deve à atualização no riff que passou a soar como uma ponte entre o Punk e o Rock. Escolha a versão que quiser, o importante é que essa música seja lembrada!
Michael Jackson – “Beat It” (1982)
Muito se fala sobre o incrível solo de Eddie Van Halen em “Beat It”, e com toda razão. Mas o trabalho de Steve Lukather, que dedicou boa parte da sua vida à sua carreira no Toto, é deixado muito de lado e chega a ser uma injustiça que seu impressionante riff tenha parado na mesma música que o solo de EVH, já que leva muitos a pensar que toda a guitarra da canção é deste.
Iron Maiden – “The Trooper” (1983)
“The Trooper” é uma verdadeira revolução no gênero do Metal. O riff que mais se assemelha a uma “conversa” entre as guitarras de Dave Murray e Adrian Smith e o baixo de Steve Harris viria a influenciar gerações a fio, além da música se tornar um hino que une praticamente qualquer metaleiro vivo.
Os Paralamas do Sucesso – “Vital e Sua Moto” (1983)
“Vital e Sua Moto” pode não ser o maior sucesso (risos!) d’Os Paralamas do Sucesso, mas a canção praticamente marcou a chegada do Ska ao Brasil e importou uma sonoridade que até então era quase inexistente por aqui. Isso viria a ser mais explorado nos trabalhos subsequentes, mas não é exagero dizer que o primeiro e talvez mais importante passo foi esse.